Livro de Victor Viana. O Menino do Guarda Chuva - Uma Historia de Búzios.

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Falando um pouco do Centrismo





























Como o nome diz parte do centro, a arte em questão não causa distinção não se pode mudar a origem de uma mesma ação ela apenas gira cresce ou diminui, estes sentimentos e combustível de um artista caminhasse em linha reta ele jamais seria encontrado lembrado ou vivido o centrismo é isso uma continuação de si mesmo.

Vivemos ao redor de nos mesmos, e assim caminhamos até a nossa morte, mais o circulo em questão parte de vários pontos de um mesmo ser, criando variações continuas e eternas

























O centrismo gira e cresce e diminui nada de mirabolante julgo ser uma maneira razoavelmente interessante de interpretar, e nada mais...


Voltarei neste tema futuramente...



Naldo MarqueZ

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Uma poesia verde e tosca...

Seguindo na esteira que o Naldo Márquez abriu aqui, postando um poema de reflexão sobre o ser do poeta e ato de poemar, eu posto um poema meu do livro intitulado “O Verde Livro Tosco”. È uma tentativa de busca da própria poesia por ser tornar sempre autentica. Este livro escrevi para o movimento, curiosamente este o Naldo conhece pouco, mostrei e discuti ele mais com o Arildo Guimarães. Acho que no tempo em que montava este livro eu e o Naldo nos encontrávamos mais para discutir religião e assuntos ligados essa experiência.



poesia

A poesia virá
a poesia tem de vir
a poesia voará
saltará das paginas
e berrará cagará
catará seu piolhos
e os comerá

a poesia evoluirá
descerá das arvores
se agrupará
sexuará
trepará

milênios passarão


a poesia viverá
em cidades
se organizará
se alto normativará
criará
tribunais, igrejas, escolas
prisões

milênios passarão


a poesia se modernizará
e se alto destruirá
e dos cacos se levantará
a poesia.


Veja que aqui está a explícito o sentido do nome do movimento “Nova Ordem, que pode nascer da desordem”...a poesia como uma sociedade que se organiza se embrutece, fenece e do caos se levanta viçosa. Realmente não há pontuação, não há letras maiúsculas e há conjugação de verbos incorretos ou que nem existem...não há porque mudar, era sim que se concebe a poesia em uma Nova Ordem verde e tosca.

Victor Viana
Nosso seguidor e amigo fernado postou esse comentario na comunidade do Moviemento, lá no Orkut:

"Certa ocasião Picasso entregou um retrato (uma pintura cubista) para uma senhorita, ela ao ver disse:- Seria eu? não parece nada comigo!Então Picasso respondeu imediatamente:- Não parece agora, mas parecerá no futuro... "

E mais esse:

"Do you understand?pois zé: O BELO É TEMPORAL, CULTURAL E OCULAR, ESTÁ NOS OLHOS DE QUEM VÊ, AMAS O FEIO QUE BELO PARECERÁ... NÃO É?"

Tentei responder assim:
Bem, talvez eu não tenha entendido sua resposta, mas acho que estamos fechando nesse ponto. Bem concordo quando diz que a beleza é cultural, mas não temporal. Não é temporal, passageira...na afirmação do passo “O Feio é Belo” não é disso que trato. Na verdade não acredito em que a beleza seja passageira, passageira é a matéria ou a vida ( material). A Beleza é a única coisa que existe, o que não é belo não existe. Entendeu? É claro que isso é uma informação vinda da investigação filosófica. Eu, evidentemente. De primeiro plano me deparo com uma imagem ou uma pessoa mesmo, que considero feia. É um condicionamento cultural! Por isso disse que a beleza é subjetiva. Não temporal. É o que vulgarmente se diz mesmo: A beleza esta no olho de quem vê”.
Exemplos:
*Uma estatua de uma deusa grega
Uma estatua de uma deusa Hindu

Ambas são belas. Mas para um grego antigo, talvez, a deusa hindu lhe parecesse feia. E vice-versa. Hoje com os olhos globalizados, mais acostumados ao diferente de outras culturas, vemos com igual emoção ( a maioria pelo menos ) a beleza de ambas, mesmo tão distintas sendo. É na verdade a troca de um dualismo grego ( Feio e Belo ), por um lance mais ZEM, um total!!!! Acho que é isso...vamos conversar mais...Sobre a historia de Picasso...é mesmo um gênio fanfarrão.Abraços!!! "


Acho que tá bom né?

Victor Viana

domingo, 26 de julho de 2009

Brincando de escrever poesia




















Necrosados corroem vírgulas


O poeta esta mudo
Deve estar vomitando
Escarro da carne no tapete
Limpo
O poeta não fala
Tropeçou, pisou de tamanco
Na lua
O poeta não anda
Débil recluso Todos receitam
Pudim
O poeta abana...
Abana o vigário
O pai protestante
Abana o poeta da alças coloridas
Fedendo a banho morno
O poeta esta só...
Só com ele!
Caneta,Fósforo e gasolina
O poeta esta feliz?


















Os nomes dos meus poemas nunca foram muito esclarecedores como pode se ver neste “Necrosados corroem virgulas” mais o porque deste nome não vou explicar! Mais farei uma rápida explicação do poema em si, certa vez recebi uma critica de meu amigo Victor Viana que meus poemas deveriam vir com bula nunca perguntei o porque destes dizeres apenas compreendi a minha maneira mais levei em conta que ao escrever um poema eu sempre gostei de direcionar o leitor para uma suposta visão desejada o que as vezes complicava o compreensão da pessoa que se dispunha a Ler meus poemas percebendo este erro não mais o fiz mais este poema que postei aqui no blog e simples apenas relato o estimulo de um poeta o combustível que as vezes queima e as vezes flutua em direção a lua por vezes e necessário acende-lo e por vezes oprimi-lo pois a uma questão corrosiva entre os poetas a “verdade” de seus sentimento que preso e delirante quase no fim da vida existencial de um simples pensamento continua a flutuar este mesmo comete suicídio e depois se levanta e vai embora com a lembrança cheia de si mesmo ou simplesmente fedendo a banho morno.

Espero ter explicado alguma coisa...

Naldo Marquez.


Por falar em complicar alguém ai aceita um pedaço de pudim...

Vocês o receitaram! Não foi?!





terça-feira, 14 de julho de 2009

Uma Coleção original!!!! Uma filosofia por de traz de uma obra!


Aqui está um quadro feito em entalhe por Naldo Marquez. Realmente demonstra o gênio criador que há nesse filosofo e poeta, jornalista e blogueiro, alem de musico excepcional.

Essa obra faz parte de uma coleção chamada “ Centrismo “ . O próprio Naldo Marquez vai explicar está filosofia por de traz da obra e ainda postara mais quadros!!!!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Palavrão é Arte!
























Palavrão é arte

Esse passo, se me lembro, não causou espanto em nenhum dos envolvidos diretamente no movimento. Acho que todos já intuíam isso de alguma forma e quando foi proposto, por sei lá quem, todos compreenderam a importância dele prontamente: “Sim, palavrão é arte!”.
Mas aos amigos, jovens e coroas, houve certo desconforto sobre esse passo. Palavrão é arte? Palavrão é algo inconveniente e não é de bom tom. Sim realmente palavrão não é de bom tom. Mas espera ai, como assim eu digo que é arte e depois digo que não é de bom tom...
O palavrão não é arte, é agressivo e anti-social, quando dito em momentos de violência real ou em desrespeito ou ofensas a um individuo. Mas no campo da arte é o que afirmamos ser no manifesto Nova Ordem por ser algo que abre portais de emoção tanto na literatura quanto em letras de musica e afins. O palavrão não consegue ser arte quando é posto de forma gratuita em determinada situação ou quando é posto fora de um contexto que o caiba. Em um capitulo louco do livro “Nas Pernas do Longo Rio” do mestre Nelson Coelho, um personagem está narrando as maravilhas de um dia de sol na praia e ele exclama: “ Puta que pariu! Como estou feliz! “ o palavrão rompe a monotonia de uma discrição comum sobre um dia de sol e abre espaço a um mergulho humano nessa cena quase que prosaica.Dando mais um exemplo posso citar um caso em que meu irmão mais novo gosta de imitar uma passagem do filem “Cidade de Deus “ em que o personagem Zé Pequeno vira-se para seu bando e diz: “ Porra! To fudido com vocês!”,a cena diverte meu irmão por esta frase estar sendo dita pelo ator com um sotaque e uma dicção que nos faz rir retirando do palavrão uma carga negativa ou pesada. Zé Pequeno é um personagem mau, não há como se gostar dele em todo o curso do filme, mas nesse momento do palavrão Zé Pequeno é humanizado. O palavrão dá a ele um ar de graça ( quase que no sentido religioso mesmo ) e mais do que isso abre uma parêntese ( mesmo que breve ) onde o espectador se identifica com o mostro, que até ali, era só o que se podia ser visto.

Visto por este ponto o palavrão é uma contribuição a arte e é arte. Quando dá realidade a uma cena que seria apenas cena, ou quando abre o já dito portal de emoção que faltava a um personagem ou situação que poderia estar ideal ou politicamente correta demais.

Ainda haverá com certeza muito ainda que se dizer sobre este passo, e muito a se mostrar do que foi produzido pela própria Nova Ordem.

Victor Viana





Um poema da epoca de fundação do movimento:


Há muito tempo não mexo nesses papeis, mas me animei com esse papo de desenterrar uma faze muito boa do meu passado. Aqui vai um poema que finalizava o meu primeiro livro o “Atravessando a ingênua espera”. Chamo os poemas dessa época de “Poemas da fase adolescente... espero que gostem:Poetica


Delicado: Julguei que o poema fosse flor,mas não.
O poema é bosta, é fezes e é cocô.
Delicado: Julguei que o poema fosse frescor.
Porra nenhuma!O poema é calor do inferno e não traz paz.
Sofro muito quando escrevo.
Pois o poema é faca.Faca no bucho.
è cigarro aceso de baixo das unhas.
delicado: Julguei que o poema fosse aroma de alfazema.
Alfazema é os diabos!
O poema é um orificio ferido e fedido.
O poema...O poema é cú.
Bem éssa era a conclusão do meu livro... eu era um adolescente...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

vejam

Os textos da Nova Ordem eram profundamente experimentais , por parte de todos havia um certo cansaço em relação ao que se estava na moda ler no período. Nem todos chegaram a escrever livros propriamente ditos. Muitas das vezes eram poemas e contos que eram lidos em saraus ou luais em mesa de bar...
Mas nesse clima de busca houve por parte de cada um deles a descoberta política e filosófica onde eles descordavam e confiavam um nos outros criando assim um material muito interessante para ser procurado e lido.
http://victorvianabuzioscuringa.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Feio è belo ( espero que essas reflexões nãos sejam chatas para o blog)























Eram realmente 30 os passos que julgávamos necessários para realizar uma conspiração na literatura e na arte brasileira em geral. Mas como já se tornou notório nós perdemos o tal manifesto. Naldo Marquez crê, em bem pode ser verdade, que o manifesto foi fumado em um enorme cigarrão. Estaria bem afinado ao espírito de nossa trupe naquele período. Mas puxando da memória eu lembro de alguns passos, os que foram propostos por mim e os propostos por meus amigos conspiradores. Creio que me lembro deles pela razão de eu realmente ter incorporado-os a minha escrita, tanto no que fiz no movimento quanto o que produzi pós movimento. Então já que não tenho visto ninguém daqueles que compuseram o movimento dando a cara a tapa aqui, eu vou buscar devagar ir aprofundando minhas impressões dos tais passos.

Começarei pelo “O Feio é Belo”. Foi eu que propus esse passo, e ele realmente não foi entendido por todos os participantes na época. Tive que explicá-lo bem umas 10 vezes a alguns. O que quis dizer na época e não mudou muito do que penso hoje é o seguinte:

Quando digo que o feio é belo é apenas uma provocação para causar impacto e atenção para uma afirmação que está velada por traz da frase. Na verdade o que pretendia dizer, e foi endossado por meus amigos, é que não existe o feio. Não realmente não ha a ‘feiúra”. Eu partia da afirmação de uma tendência filosófica contemporânea que apresenta o contrario de beleza não como algo feio mas como algo insignificante. Esteticamente eu dava o exemplo das obras de Picasso, há ali um rompimento com ideal de beleza renascentista...para alguns, na época muitos, era algo horrível de mal gosto o que Picasso fazia, mas quanta beleza há em suas obras, quanta emoção e sensibilidade. A maneira como Picasso desconstrói as formas femininas ou mesmo as masculinas e inanimadas e faz delas algo novo, algo enigmáticos. Quantos quadros são pintados de forma tradicional, retratando paisagens e ninguém dá a mínima, não tem valor artístico...são insignificantes, não são belos. O que Picasso criou é belo. Tem significado, ganhou um lugar no tempo e no espaço. Era isso que esteticamente eu queria dizer com o feio é belo. Filosoficamente era ainda mais sentida uma aguda percepção da subjetividade da beleza. Beleza em si não existe. Ela é uma produção social e psicológica de cada individuo que em menor ou maior grau é influenciado pelo seu meio. Em um tempo o belo era mulheres gordinhas, gostosissimasa meu ver, e agora se apregoa mulheres cadavéricas como exemplo de beleza! A proposta tanto plástica quanto em literatura era realmente romper preconceitos estéticos e filosófico presentes na arte brasileira e que nós achávamos que não tinham, e ainda esta assim, sido vencidos pelas vanguardas nacionais...Tanto semana de 22 quanto tropicália ou outras coisitas...é um assunto denso para ir m ais alem no Orkut vc não acha? Vou parar por aqui.

Ex: Arnaldo em seus primeiros livros de poemas aplicou muito esteticamente bem esse passo e Arildo com o seu aclamado “Vanda” , que foi uma das primeiras produções do movimento, mostrou isso de forma mais filosófica e com fino acabamento intelectual. Eu de minha parte busquei dar enfoque a esse passo na epopéia as avessas “Abhonep”.

(Interaja com Victor Viana no Orkut essa reflexão está na Comunidade “A Nova Ordem era a desordem “ Que esta no perfil do Curinga de Búzios. Entra no Orkut, clica em amigos e procura
“O Curinga de Búzios” fica amigo da gente lá no Orkut e entra na comunidade para debater sobre esse movimento. Esperamos por você!!! )